segunda-feira, 15 de março de 2010





















Ontem, 14 de março de 2010, foi o de da poesia, então, eu peço licença para, não como Camões ou Drummond, expressar através de versos os desvaneios de alguém pensador (a).


Queria eu...

Queria eu ser um fingidor.
Fingir tão bem a ponto de acreditar no amor,
Assim como Pessoa, recitar através da dor
E conseguir, portanto, a atenção do nobre leitor.

Queria eu também ser imortal,
Afim de provar que o amor é chama fatal.
Falar da fidelidade não como coisa banal,
Mas de um amor fiel, sincero e real.

Queria eu ter a magia das palavras de Camões.
Recitar amores, saudades e paixões,
Relembrando a chama que arde nos vulcões, 
Pois amor arde, queima e gera ilusões.

Queria eu ser um poeta ímpar,
Porém que vivi em busca de um par.
Falar de amor, falar na vida e amar
Porque para ser poeta a dor tem que enfrentar.

E já dizia Quintana ao poetizar,
"Eles passarão e eu passarinho"
Enquanto o tempo passa eu vou amar,
Assim eu encontro o verdadeiro caminho

Mas quem sou eu?
Talvez seja uma simples garota em meio a inércia,
Querendo ser poeta com eficácia,
Num  mundo daqueles que o amor doou e perdeu.


- Agradeço a existência de autores como Camões, Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes, Drummond e Quintana, pois fizeram das minhas leituras uma encantável paixão pela poesia. 

Enfim, 

"Se alguém te perguntar o que quisestes dizer com um poema, pergunta-lhe o que Deus quis dizer com esse mundo" (Mário Quintana)

[...]

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